Lendo isto, lembrei-me de...
Proliferam na Rede os subsídios intelectuais que apóiam, ainda que involuntariamente, minha tese sobre a Cidade Sorriso.
o esquerdista não é contra o capitalismo por imaginar que exista coisa melhor. Ele é contra o capitalismo por não querer participar dele. Nas confissões de esquerdistas, seu anticapitalismo é sempre em função de alguma razão pessoal, e não social, muito menos econômica.
Eles não querem se envolver com outras pessoas. Preferem ficar em um lugar determinado pelo Estado, que ninguém lhes possa tirar, nem para cima, nem para baixo.
Isso é muito semelhante com a idéia que se faz de feudalismo, em que um homem nascia nobre e morria nobre, outro nascia plebeu e morria plebeu, outro nascia servo e morria servo... pessoas que dizem Hitler não ser apenas um esquerdista mas um fenômeno mais complexo chamam a atenção para aspectos supostamente reacionários do Nacional-Socialismo de Hitler. De fato, esta mescla de elementos reacionários e revolucionários não é exclusividade de Hitler. Karl Marx também era assim. Marx achava ótimo o feudalismo.
No feudalismo, o direito de associação era limitado e controlado pelo Estado, e cada um tinha seu lugar definido na sociedade - exatamente como nas repúblicas comunistas. As doutrinas socialistas, todas elas, sempre combinaram elementos reacionários e progressistas.
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