Abaixo a Justiça Eleitoral
Os homens de toga têm medo que candidatos eventualmente "excluídos digitais" apanhem na internet e não possam responder na mesma moeda. Como garantir a igualdade de condições, então? Amordaçando a todos.
É verdade que os magistrados brasileiros típicos não têm assim muita familiaridade com computadores -- seus assessores é que os usam. Mas será que, por isso, pensam que é muito caro ou muito complicado botar um site no ar? Que transmitir conteúdo na internet é só para as castas opressoras?
Na aurora da internet comercial brasileira a Justiça Eleitoral não estava nem aí para o que os candidatos faziam nela (ou que particulares faziam dos candidatos nela), já que era tudo coisinha dos membros da "elite branca" para fazer a cabeça uns dos outros. Hoje, quando qualquer favela tem LAN house (obra dos computadores baratos do comércio, não da vontade do Judiciário ou dos computadores socializados das ONGs), os magistrados querem mostrar serviço à moda brasileira. Estão desconectados. Não da internet, mas da realidade.
P.S.: Juro que Barack Obama e John McCain são candidatos a prefeito. Só se fala deles no noticiário internáutico brasileiro.
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