sexta-feira, julho 01, 2005

Dia 1: Para começar, umas palavras de otimismo

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UM PAÍS SE FAZ COM LIVROS E SAMBAS

A indústria dos livros, editoras, livreiros, escritores etc brasileiros se comportam como os maiores loosers da história. Parece aquele sambista que só faz samba a respeito do samba, de como o samba é maravilhoso, do quanto o samba é fundamental para a felicidade dele etc. É um tal de projetos e campanhas para que as pessoas leiam mais e vejam menos tv (quando o ideal seria que melhorassem a programação da tv). É um festival de incentivar as pessoas à leitura, de louvar as vantagens da leitura, da leitura como panacéia, que parece mesmo é coisa de desesperado. Como se o povo não soubesse como fazer para saber as coisas. Para aprender profundamente alguma coisa todo mundo sabe que deve recorrer aos livros e estudá-los. O problema é que estudar é chato, chato, muito chato. Na prática, o que fazem é pedir que as pessoas façam algo chato e isto não se faz, pelamordedeus. Já eu não entendo por que alguém perderia dois meses lendo um livro se pode ver a mesma história no cinema em duas horas. Preferir ler O Senhor do Anéis a ver o filme é um tipo de tara por leitura que demanda tratamento psicológico. Estudar, digamos, orquestração, justifica a compra de um livro. Mas para meramente conhecer uma história que o Paulo Coelho (ou qualquer outro) inventou, putz. Não se deve gastar dinheiro com esse tipo de campanhas, não acredito que convença o povo a fazer essa coisa chata que é sair da frente da tv. Livro não enguiça, mas também não se zapeia. Livro é monótono. Quem se viciou em leitura e adora ler é por que faltou algum parafuso ou convite para sair quando estava na puberdade. Um ser humano normal prefere ver tv ou ir pra balada.

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