terça-feira, abril 28, 2009

BrOffice de volta a OpenOffice?

Em primeira instância, a empresa BWS Informática perdeu a queda de braço com a Sun (e outras partes) pela exclusividade do uso da marca Open Office (ou variantes). O tal processo que fez com que o OpenOffice.org brasileiro passasse a se chamar (risos) BrOffice.org. Cabe recurso, é claro.

sexta-feira, março 27, 2009

Bonitinho, hein?

Se não se comportarem, mando todo mundo almoçar na Etna da Marginal às 14h de domingo.

quinta-feira, março 19, 2009

BBBesta

Vinicius Valverde, o mala-mor, ataca neste momento na Praça Quinze. Fujam das imediações.

quarta-feira, março 18, 2009

IBM a fim de comprar a Sun?

Nada espantoso: cada uma a seu jeito, as duas se merecem.

terça-feira, março 17, 2009

Café Gaúcho está salvo

Até que o resultado da obra (São José e Rodrigo Silva, #Rio) está longe de ser desastroso. Na parte alta das paredes continua a maior parte dos adoravelmente esdrúxulos azulejos. E a ilha do café, um dos raros focos de resistência do café de coador que merece R$ 1, está sendo remontada mais ou menos do jeito que era. Se o Café Gaúcho está para virar uma biboca chinesa, pelo menos os chineses estão mantendo intocadas as tradições intocáveis.

terça-feira, março 03, 2009

Sem Vírtua para mim

Hoje de manhã foi impossível enviar uma simples tuitada. Vírtua geralmente não fornecia rede. De vez em quando entrava a página do Globo, se tanto; as outras não carregavam de jeito nenhum. A deficiência de comunicação foi verificada em três máquinas diferentes. O atendimento telefônico só enviava a uma absurda secretária eletrônica que "já sabia" da ocorrência do defeito. Lixo.

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Sérgio Naya

E dizem que dos mortos só se fala bem.

Aniversário? Tou fora!

Pelo menos o trabalho reduziu as farofadas natalícias a uma só festa mensal, no último dia útil. Excelente. Como o meu aniversário é no dia 1º, no fim do mês ninguém mais corre o risco de se lembrar da data.
 
E por que eu me preocuparia em festa de aniversário para mim? Na ameaça (que chamam de "esperança") de três dias de quarta-feira de Cinzas, a celebração de fevereiro foi hoje. Teoricamente, todo mundo tem que participar, mesmo que os aniversariantes mal conheçam os convidados e vice-versa. Questão de coesão do grupo. Fiz uma retirada estratégica e escapei dos cantores-gritadores (existe algo semelhante em outros países?) soltando perdigotos sobre o bolo.
 
Mas não escapei do próprio bolo, que recebi por livre e espontânea pressão. Nenhuma surpresa. O bolo é sempre coberto de flocos de coco, o glacê é entranhado de coco ralado e o recheio é basicamente uma massa de coco com alguma coisinha para dar liga. Afirmação de fé tropicalista? Enchimento baratinho? Conspiração dos plantadores de coco em Alagoas? Estratégia pouco criativa para dar um "plus a mais" numa receita que não se garante sozinha? Mas todo mundo sempre acha uma delícia. Ou finge que acha, sei lá.
 
Pelo menos é divertido ver certas figuraças "dietéticas" devorando fatias e mais fatias de bolo como se fosse a última comida da Humanidade e bebendo litros de refrigerante açucarado. As mesmas pessoas que me olham torto quando bebo suco de açaí no almoço. O problema é que eu estou subsidiando as orgias calóricas dos outros: a festa é exclusiva para quem contribui para a caixinha do café. Eu pago, eles decidem! É o modelo de Estado ideal dos gritadores de musiquinhas bregas e consumidores de bolo de coco.
 
No meu próprio aniversário, dispenso qualquer homenagem, no trabalho ou fora. Ignorem a data vocês, pois farei força para ignorá-la. Mas o Espírito dos Aniversários Passados só me manda lembranças constrangedoras. O recado vai especialmente para o parente que compareceu a todas as minhas festinhas e nunca deixou um presente; o amigo da família que tentou agradar (a meus pais) dando-me uma roupinha ridícula muitos números menor ("nossa, como ele cresceu, né?"); aquela pessoa que nunca, nunca, nunca foi capaz de anotar a data certa; o improvisador de velas; o puxador musical; o arrastador de crianças inconvenientes; o distribuidor de salgadinhos à temperatura ambiente: podem ir todos para aquele lugar.

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Invasão! Invasão!

Shopping ontem à noite: presença maciça de estrangeiros pouco típicos. Muitas mulheres chinesas Miranda-mode-on. Na loja de celular, um grupinho de indianos experimentava os últimos modelos e fazia perguntas em inglês à demonstradora. É mais fácil demonstradora brasileira de celular falar hindi do que falar inglês. E num shopping de alta concentração de gringos.

Celular: acabou a novela

Nokia 2630 já no bolso. Ainda bem que escapei da muvuca do shopping de ontem e deixei para comprar hoje: consegui mais do que esperava, a um preço abaixo do previsto e em condições mais vantajosas do que "por aí". É claro que há um monte de outros aparelhos com recursos adicionais e recursos diferentes. Mas este é leve e fininho, uma vantagem que não tem preço. Também está em busca de um bom celular? O segredo é NÃO escolher na loja de tijolos, onde os vendedores mais confundem do que esclarecem: fique em casa, acesse todos os sites especializados e compare com calma antes de ir às compras -- se calhar, pode até rolar uma compra online, mas leve em conta o fator tempo. E se você só tem boas lembranças da marca X ou da marca Y, fique com ela, mesmo que custe um pouco mais.

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Engrish

Texto impresso em cada uma das folhas de bloquinho de anotações coreano: "lost true friendship foresees vtheneed of others rather thanproclains itsown".

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Kikos Marinhos: dia 8

Resultado da primeira alimentação: o número de Kikos visíveis despencou. A comida, que sempre se imaginou ser para os próprios Kikos, na verdade serve para estimular o crescimento das algas que alimentam os bebês-Kikos. Dá certo? Hoje a garrafinha experimentou um pouco mais de fotossíntese. Mas das outras vezes os Kikos foram derrubados pela contaminação da água.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Kikos Marinhos: dia 7

Definitivamente, um brinquedo de adulto. Improvável que esse monte de crianças lerdas (ditas com "síndrome de déficit de atenção") consigam seguir instruções de mais de dez palavras sem que isso pareça uma cruel imposição autoritária.

terça-feira, janeiro 06, 2009

Kikos Marinhos: dia 6

Uma clara proliferação de Kikos, ainda pouco além de minúsculos. Pouco tempo hoje para ver a bola de cristal/universo em miniatura/milagre da ciência/bruxaria por baixo da mira do radar de credulidade. E amnahã não vai faltar trabalho.

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Kikos Marinhos: dia 5

Agora já vemos mais de meia dúzia de criaturas dançando nas águas,
seguindo seu instinto de nadar contra a correnteza. Conforme o
prometido. Sea-Monkeys não decepcionam. O resultado: sim, tudo não
passa de uma grande bobagem (350ml fazem uma "grande" bobagem?). Mas a
simples menção aos Kikos desperta nos interlocutores a fé cega na
inviabilidade absoluta da proposta. (continua...)

domingo, janeiro 04, 2009

Kikos Marinhos, dias 3 e 4: nasceram!

Enfim, a ciência venceu a descrença. No entanto, a magia prevalece.

Ontem de manhã os ovos foram depositados na água purificada, como manda a tradição. Antes os bebês-Kikos surgiam nadando lépidos e fagueiros em questão de dois minutos. Desta vez levou horas. Muitas horas. Não vou ficar vigiando uma garrafinha de água esverdeada, mas só notei um (um!) Kiko vivo quando já eram umas 11h30 de hoje.

Neste momento estou vendo um Kiko nadando (não me peçam fotos; a macro da câmera não alcança algo tão pequeno e o próprio vidro distorce a visão). É o único Kiko da ninhada? Não creio. O que ocorre é que os bichinhos, além de escassos, estão surpreendentemente tímidos. Pode até ser algo relacionado com a temperatura da água ou com a forma do aquário (o gargalo é estreito e os Kikos precisam de oxigênio). Mas já é mais do que esperaria o descrente brasileiro típico.

Por quê? Para todos os efeitos, transformar um envelopinho de cristais brancos em minúsculos camarões é magia. Quer dizer, é tão pouco surpreendente quanto David Copperfield serrar uma mulher ao meio. A ciência explica. Leiam a documentação dos Sea-Monkeys. É tudo baseado em ciência -- e é um texto para crianças. Brasileiro vive sob as benesses da ciência mas, no fundo, acha que isso é empulhação e que faz parte de um povo abençoado demais para precisar queimar a mufa. Se Kikos Marinhos fossem uma bruxaria que fizesse sentido, mereceriam alguma crença.

sexta-feira, janeiro 02, 2009

Kikos Marinhos: dia 2

Água fervida e o purificador oficial dos Kikos agora descansam numa garrafinha. Amanhã despejarei os ovos instantâneos. Nestes dias quentes, o nascimento das criaturinhas será rapidinho. O verso daquela folha de instruções mostrada no post anterior é bem mais rigoroso quanto às diferenças de efeitos conforme a temperatura. Mas ainda não explica o pré-tratamento da água. Por via das dúvidas, usei água fervida, como das outras vezes. Não confio na Cedae. Muito menos em tratantes brasileiros que acham que, para fins de criação de Kikos, podemos confiar até em água do mar.

quinta-feira, janeiro 01, 2009

Kikos Marinhos, a volta: dia 1

Comportaram-se bem ano passado? Bônus para todos os que manifestaram curiosidade sobre menções anteriores aos Kikos Marinhos: acabei de comprar um novo kit de criação. Hoje recomeça a saga dos Kikos. Dos Kikos?


Bem, é meio constrangedor usar o nome comercial "Kikos Marinhos" para falar dos legítimos Sea-Monkeys, mas não vou confundir a galera. Sea-Monkeys existem continuamente desde os anos 60 e efetivamente cumprem o que prometem -- você segue as instruções, põe o pozinho na água e as criaturas surgem diante de seus olhos. Comprovei isso uma vez, comprovei outra vez e comprovarei pela terceira vez. Kikos Marinhos, com esta marca, apareceram no Brasil nos anos 70, disseminaram tanta frustração que imagino que o produto não teria sido permitido pelo Código do Consumidor, e sumiram do mercado em menos de um ano (menos de seis meses?). Reencontrei Kikos Marinhos brasileiros por volta de 2006, mas as instruções desta nova versão eram nada que pudesse ser levado a sério.


Não existem Sea-Monkeys no Brasil, nem nas lojas ditas descoladas de São Paulo. Mas em Santiago, em menos de meia hora num shopping, encontrei um quiosque (nem loja era) de brinquedos que trazia quase toda a linha de Sea-Monkeys. Quem disse que eu ia sair do Chile sem comprar frutos do mar?


O kit básico da atualidade vem com os seguintes itens:



Sobre a folha de instruções, uma pazinha amarela para a comida, uma lupa e os envelopes numerados de purificador de água, ovos instantâneos e ração para Kikos/Sea-Monkeys. As instruções, sem texto, são imprecisas num aspecto crucial: como tratar a água antes da purificação (adicionar o pozinho do envelope número 1, agitar a água e esperar 24 horas). As instruções clássicas recomendam usar água fervida. O papel contemporâneo faz supor que basta usar água filtrada ou mineral. Em comparação, os Kikos brasileiros da safra 2006 deviam ser hiper-resistentes, pois podia-se usar até água do mar ("Vamos a Santos, manhê? Vamos? Vamos? Vamos? Vamos? Vamos?"). Vou ver o que fazer, esperar o tempo regulamentar e realizar o Milagre da Vida numa garrafinha.

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