sexta-feira, julho 18, 2008

Spam muito suspeito

Hoje de manhã recebi uma "cobrança" do "Mercado Livre" que remetia aos links suspeitos de sempre… exceto que (a) escreveram meu nome no spam errando a mesma letra que o ML de verdade errou em meus dados cadastrais e (b) o spam era destinado a um endereço que eu uso exclusivamente para o cadastro no ML. Chuparam os dados do ML? Ou o ML, prejudicado pela greve dos correios, resolveu fazer um extra? :-)

quinta-feira, julho 17, 2008

Há um ano

...o acidente da TAM, largamente noticiado e comentado neste mesmo
blog. Alguma solução? Se o mercado de ações fosse algo normal, tipo
2+2=4, todo mundo rejeitaria os papéis da TAM. Continuam enchendo a
bola da TAM como se não houvesse amanhã. Nem ontem.

Há oito anos

...entrei para a equipe do iG de forma presencial e permanente. Ótimo.
Mas há entre os remanescentes da bolha pontocom uma idealização
daqueles tempos como uma espécie de Ancien Régime, e de si mesmos como
barões, condes e marqueses de uma era que não volta mais. Deixem de
bobagem e trabalhem, meninos.

quarta-feira, julho 16, 2008

E a mudança?

Acho que dessa vez vai.

quinta-feira, julho 10, 2008

Dvorak para variar

21 dias para as férias. E uma coluninha do Dvorak para o entretenimento geral...

"
I was amused to read recently about how one fiber-to-the-home scheme
was going to deliver a 20-Mbps downstream connection for $50. The
problem was that the upload speed was a mere 896 Kbps (kilobits per
second). This is simply too slow for today's power user.

Yes, I said it, "power user"—the lost term of the 21st century.

Whatever happened to the power user, anyway? How many newbies out
there even know what a power user is any more? It's a vanishing
species, and even the term has disappeared from glossaries of Web 2.0
terminology. And why isn't a company like Intel promoting the term
just to sell more quad-core chips?
"

Aqui: http://www.pcmag.com/article2/0,2817,2325037,00.asp?kc=PCRSS03079TX1K0000584

quarta-feira, julho 09, 2008

Status

Faltam 22 dias para as férias e uma vaga noção da data de mudança.
Porém, ainda sobram pendências e indefinições.

segunda-feira, julho 07, 2008

Status

Faltam 24 dias para as férias. Da mudança, já não digo uma palavra.

As três aberturas da rede brasileira

Chocados com as falhas da internet da Telefônica paulista de semana passada? Pois foi um longo caminho até que a conexão à grande rede se tornasse um elemento essencial de infra-estrutura. A era pré-internet está se dissolvendo da memória nacional. Se tomarmos como referência o lançamento dos primeiros provedores comerciais brasileiros, em 1995, quem tinha três anos naquele tempo já pode tirar título de eleitor. Na verdade, para que a internet brasileira se tornasse o colosso que "sempre" foi e sua falta causasse escândalo a "todos", houve três movimentos de abertura. Todos ignorados, desprezados, repudiados, combatidos sob as melhores das intenções.

A primeira abertura foi lenta, restrita em abrangência e pouco notada em seu tempo. Ainda nos anos 80 alguns usuários brasileiros começaram a usar modems e linhas telefônicas para troca de dados. Nada daquilo parecia fazer sentido. Os computadores domésticos eram reprimidos pela reserva de mercado. Em regra, cada computador era uma ilha: ninguém tinha grande interesse em investir em modems lentos, caros e pouco úteis. As linhas telefônicas eram racionadas e custavam fortunas. E não se falava em internet, que nem era aberta aos "mortais". Na era dos BBSs, na falta de uma rede abrangente em cada residência (se é que os futurólogos enxergavam uma), cada empreendedor de fundo de quintal fez a sua. Desde então ficou claro que a rede seria o que seus usuários fizessem dela, não o que pudessem esperar que os poderosos fizessem. Esse conceito foi determinante na conquista da internet pelos particulares. Mas também serviu para alimentar a mística favorável ao hackerismo e à pirataria.

A ascensão da internet comercial em meados dos anos 90, assinalando a discrepância entre o Brasil e o resto do mundo, foi ideologicamente o último prego no caixão do monopólio estatal das telecomunicações. Enquanto assistíamos de longe ao esplendor da Web, o establishment corporativo-acadêmico-onguiano se agarrou ao controle da internet nacional até o quanto pôde. A liberação dos provedores comerciais foi feita bem à brasileira, em meio a intermináveis reuniões palacianas e limitada por grandes indefinições. Mesmo assim, imediatamente surgiram dezenas de provedores nas grandes cidades, revelando a demanda reprimida e a capacidade surpreendente de atração de capital pelo setor. Ainda assim, conseguir linhas telefônicas em quantidade dependia de boas relações com o poder.

Daí a importância da terceira abertura, que completa dez anos: a privatização da telefonia. Finalmente tornava-se fácil e barato conseguir uma linha telefônica, o que turbinou definitivamente a demanda por internet nas residências. E o provimento de acesso, que era cobrado pelo taxímetro, passou a tarifa fixa e tarifa zero. Vieram os serviços de banda larga... e o resto é História.

domingo, julho 06, 2008

Status

Faltam 25 dias para as férias. E a mudança? A Fontana di Trevi virou
goteira, e lá vai mais uma dúzia de dias -- imprecisamente.

Três pacotes deitados em berço esplêndido em algum depósito dos
Correios. O problema é que o próprio escandaloso silêncio
(tendenciosamente chamado de "apagão" pela mídia servil) da rede da
Telefônica tornou isso muito irrelevante. Se os átomos estão
estacionados, os bits não viajam muito bem. E se falha um bom pedaço
da internet num bom pedaço do Brasil, isso se torna uma questão de
clamor público. Quem pensaria na hipótese ainda há alguns anos? Quem
levava internet a sério? Em quais condições? Quem lutou para torná-la
alguma coisa, e quem fez de tudo para mantê-la insignificante,
complexa, ineficiente e amestrada?

quinta-feira, julho 03, 2008

Status

Faltam 28 dias para as merecidas férias, dias cada vez menos determinados
para a mudança.

Pensamento do dia

Isso aí que você tem é bom demais para que eu não possa passar sem esnobar.

Ainda a greve dos Correios

Agora é o UOL. Mas não é caso isolado. Eis o aviso:

"Devido à greve dos Correios, você pode não receber seu boleto de cobrança. Para sua comodidade, estamos disponibilizando outras formas de pagamento. Escolha a melhor forma para pagar o seu boleto de cobrança UOL."

E eu nem recebo boletos do UOL. Por que receberia?
Um dia o UOL vai mandar a real: "Prezado cliente: talvez você tenha optado por não receber em casa nossos boletos (nós é que não temos competência para descobrir isso). Mas, se recebe, você é burro. Você gosta de receber umas árvores mortas por baixo da sua porta na crença de que assim nós nos ligamos a mínima para a sua existência - nós queremos mesmo é que você feche o bico e abra a carteira. E você não quer acreditar que greve de correios é um evento anual mais previsível que a cerimônia de entrega do Óscar. Na verdade, não acreditamos nos correios nem por um momento, mas quem somos nós para contestar a sério os donos do poder?"

quarta-feira, julho 02, 2008

Status

Faltam 29 dias para as merecidas férias, dias ainda não determinados
para a mudança. Hoje a parede da sala jorrava mais água que a Fontana
di Trevi. Minha mulher já ia fazer um pedido e jogar uma moedinha.

Andrew Keen em português: já não era sem tempo


Em sabor lusitano
, ora pois, € 17,50. Já era para ter saído no Brasil há muito. Editor brasileiro não tem testículo nem para isso: dizer o que que (supõe-se) os barões da grande mídia querem tanto ouvir.

A falência dos Correios

Acabei de encontrar o aviso no site dos Correios:
 
"ATENÇÃO: Em virtude da decretação de greve em alguns estados da federação, informamos que está suspensa, temporariamente, a aceitação da postagens de SEDEX 10, SEDEX HOJE e DISQUE COLETA. Considerando que as postagens de SEDEX e PAC podem sofrer atrasos na entrega, está suspensa a garantia de cumprimento dos prazos de entrega previstos para esses serviços."
 
Primeiro: a ECT reconhece com todas as letras que a greve existe e causa problemas.
 
Segundo, ECT nenhuma suspenderia em âmbito nacional a garantia de cumprimento dos prazos de entrega porque a greve só afetou "alguns" estados.
 
Terceiro: a garantia de cumprimento de prazos está suspensa, mas os preços dos serviços se mantêm exatamente os mesmos. Se colar, colou. 
 
Quarto: que tal uma palavrinha sobre "algumas" cartas e cartões postais que mofarão no caminho entre "alguns" estados? Ah, é monopólio estatal? Então deixa pra lá.
 
P.S.: com garantia de prazo ou sem ela, mês que vem os preços aumentam. Por quê? Porque é agosto, ora. Porque o governo pode. E porque sempre há quem acredite na mística dos correios -- ou finja acreditar, ou seja obrigado a acreditar.

terça-feira, julho 01, 2008

De volta

Faltam 30 dias para as merecidas férias, dias ainda não determinados
para a mudança.

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