segunda-feira, março 28, 2005
quinta-feira, março 24, 2005
Da não-trivialidade da falta do eurocomputador
Voltando ao assunto de 11 de março. Passei o pente fino no Old-Computers.com e achei coisíssima nenhuma que pudesse desmentir a afirmação: a Europa continental ainda não lançou um sistema de computadores bem-sucedido. Voltarei ao assunto.
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Hoje mesmo, 24 de março
Dez anos de minha formatura. Minha única formatura.
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segunda-feira, março 14, 2005
e-mail via celular
A novela ja tem o inconfundivel odor de farofa azeda. Sol nao conseguiria visto nem pro Paraguai.
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sexta-feira, março 11, 2005
A Europa continental já lançou um sistema de computadores bem-sucedido?
Essa não é uma questão trivial. Sozinho, o Reino Unido emplacou uma série de sistemas, principalmente na era oito bits, tanto para consumo interno quanto para exportação. Linus Torvalds começou num deles, o Sinclair QL, que nem foi exatamente um sucesso.
Onde estava a potência econômica, política e cultural do resto da Europa (dispenso especulações do tipo "Reino Unido não é Europa") na realização de seu próprio sistema de computadores, unzinho que fosse, quando havia a janela de oportunidade para tal? O problema não era de falta de demanda: os euro-usuários abraçaram avidamente plataformas estrangeiras, pela porta da frente (no Ocidente) ou através da clonagem deslavada (no lado de lá da Cortina de Ferro).
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quarta-feira, março 09, 2005
Pensamento do dia
Severino Cavalcanti não deve ser assim tão mau. O MR-8 o ama.
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terça-feira, março 08, 2005
Por que não há mais abertura do Fantástico?
Quer dizer, nem do Fantástico, nem da maioria dos programas. É o que veremos.
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sexta-feira, março 04, 2005
Anos Oitenta, ainda (II)
... E volto ao assunto. Enquanto os autores do Almanaque erguem altares aos elementos consumíveis que, por experiência própria, mexem com o moleque travesso do subconsciente, passam batidos por muitos outros. Não é que os tenham cortado de vez: são citados, sim, mas de raspão, praticamente em listas nominais (pior ainda, difíceis de ler naquela fonte e naquele formato), e sem que ninguém precise nem entrar no mérito de sua importância para o conjunto da obra. Não há escassez de cobertura sobre Xuxa e Menudo, com justíssima razão. Computadores brasileiros de oito bits, empulhações pirateiras que poucos meninos ricos tiveram, merecidamente não receberam mais de uma página, por mais que protestem os colecionadores fanáticos. Mas nem mil páginas sobre os discos de ouro da Rainha dos Baixinhos, nem a supressão total da menção aos micros nacionais, supriria a grande lacuna do livro: o picadinho de lembranças não consegue formar um conjunto que desenhe uma Cultura (não a TV desse nome) oitentista. Por isso é que os elementos não passam de consumíveis. Como se surgissem do nada, aparecem na História dos humanos quando o leitor saudosista se entende por gente (é o tempo em torno do umbigo) e "acontecem" nos anos 80 na medida em que têm algo como um prazo de validade -- o vinil é desbancado pelo CD, as meninas passam da idade de brincar de boneca, Armação Ilimitada é cancelada etc.
Em resumo, a geração que sujava as calças no jardim de infância nos anos 80 atinge poder de decisão e poder de compra. O que essa turma lembra daqueles tempos? Como se lembra? E o que a leva a crer que o universo se resumia àquilo?
Se tivesse que encarar a sério essas perguntas, o Almanaque não tiraria tantas edições.
Postado por Paulo C. Barreto às 01:38 2 comentários
quinta-feira, março 03, 2005
Anos Oitenta, ainda
Agora, sim, não posso ser acusado de fazer juízo sobre o Almanaque Anos 80 sem ter o livro (obrigado, Xuzinha!). Os errinhos de revisão foram o penúltimo problema da obra: muitos dos quais os não-cariocas nem perceberam. É preciso reconhecer o esforço dos autores, não somente em juntar um monte de lembranças e figurinhas da tal década perdida, mas em editá-las como um retrato inconsciente do etos nacional de hoje, que é o mesmo dos anos 80 e já então era velho a perder de vista. Primeiro, os autores só se lembram de coisas fofas que cercavam seus umbigos. Ainda estou para ver um livro saudosista-oitentista lembrando do tempo em que grandes luminares de segundos cadernos acreditavam (e faziam a galera acreditar) que a União Soviética era uma realidade eterna e inderrubável. E mesmo no conjunto das coisas fofas eles são altamente seletivos: exaltam uns itens sem quê nem porquê, ainda que nem sejam tipicamente anos 80, desde que despertem as reações certas nas pessoas certas ("Eu vivi nos anos 80 e tinha"). Depois tem mais...
Postado por Paulo C. Barreto às 23:59 0 comentários
quarta-feira, março 02, 2005
terça-feira, março 01, 2005
Não posso elogiar
Pelo menos uma coisa boa do Blogger nos últimos tempos: o BlogThis!. Rapidinho e funcional, tudo que a interface "normal" de publicação do Blogger sempre quis ser antes de matar o usuário de tédio. Como o Blogger já era lento no tempo pré-Gúgol, o esperto Marcelo Cabral inventou o programeto W.Bloggar, que continua funcionando maravilhosamente bem, exceto que nem sempre os posts saem publicados exatamente em tempo real, se é que você me entende...
Postado por Paulo C. Barreto às 00:22 0 comentários
Utilidades para a tecla SAP
Na entrega do Oscar, o SAP da Globo silencia Renato Machado, Elisabete Hart e José Wilker. Isso é que eu chamo de marketing às avessas. Pensei que a TV a cabo existisse para etc. etc.
E não há SAP para amordaçar o Galvão?
Postado por Paulo C. Barreto às 00:17 0 comentários
Callithrix jacchus
Descobri o nome do bichinho fofo da sessão fotográfica de posts anteriores. Mais conhecido como sagüi-de-tufos-brancos. Não é espécie nativa. Costuma ser comprado, clandestinamente, é claro, no Nordeste, quando ainda é um bebê-sagüi dócil, bonitinho e adorável. Trazido para o Sulmaravilha, o bicho costuma ser dispensado pelo dono quando atinge a adolescência (o bicho, não o dono), pois fica barulhento, hostil e malcheiroso.
Enfim, o sagüi é muito gente.
Breve, mais fotos da espécie menos selvagem que passa pela janela de casa. Adolescente ou não, o Callithrix jacchus não canta funk em altos brados, não cheira solventes, não grita vinte vezes a mesma frase na esperança de que o interlocutor a entenda, não suja a rua, não anda em grandes e temíveis bandos, não gosta de se mostrar à toa.
Postado por Paulo C. Barreto às 00:14 0 comentários