quinta-feira, novembro 22, 2007

Mega o quê?

Falando em Saraiva, esqueçam essas megalojas. A não ser que você precise de determinado livro “para ontem” ou na improvável circunstância de oferecerem uma promoção realmente compensadora em relação às das lojas virtuais. Leve em conta, porém, os custos de transporte público que não digo que é “de gado” para não ofender o gado, possível estacionamento, cafezinho caro servido por completos palermas, longas filas, barulho, assaltantes e tempo perdido que não volta mais.

 

Megaloja física não está mais nem aí para vender coisa alguma. Mantém aquele símbolo dos anos 90, a seção enorme de CDs e DVDs que “ninguém” compra porque, ah, deixa pra lá. Pelo menos seria útil mexer nos computadores e outros eletrônicos antes de comprá-los. Não há nem espaço para isso. Os poucos atendentes são meninos “pow kra vlw blz” que explicam menos que a loja virtual, as condições de pagamento são melhores na loja virtual e todos os itens em falta são oferecidos pela loja virtual.

 

Se o estabelecimento de tijolos existe para atender a compradores impulsivos, então deveria pelo menos não esconder os preços das mercadorias (busque uma oferta na internet: o preço é mostrado antes do nome da loja). Em qualquer birosca o grande trabalho dos balconistas é ficar consultando livros de referência (ou listas computadorizadas) para dizer os mesmos preços dos mesmos itens para todo mundo. É uma velha tradição brasileira que nenhuma leizinha parece intimidar. De minha parte, se escondem os preços, eu escondo a carteira.

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