quarta-feira, fevereiro 26, 2003

Aos usu�rios de Palm

Esse neg�cio de sincroniza��o de dados � como a cola Pritt, o marketing multin�vel e a Previd�ncia Social: muita gente a considera uma maravilha indispens�vel no mundo contempor�neo, mas n�o funciona exatamente conforme o prometido -- para dizer o m�nimo. Pense numa lista de contatos com mais de 800 entradas. Voc� consegue mant�-la exatamente do jeito que voc� quer, sem falta nem excesso de dados, de forma id�ntica no palmtop e no computador de mesa? Alguns dados indispens�veis somem totalmente, ou pelo menos alguns de seus registros importantes, por motivos que � melhor que se mantenham desconhecidos. Enquanto isso, registros que perderam a raz�o de ser em algum lugar do passado continuam voltando, como se fossem Condes Dr�culas digitais: esses, nem todas as mudan�as de equipamento e upgrades de programas conseguem dar um fim. Eis um belo desafio aos programadores.

terça-feira, fevereiro 25, 2003

DALnet sem troca de arquivos... talvez

Not�cia antiguinha, mas ainda v�lida: a DALNet proibiu a troca de arquivos em suas salas de bate-papo. Antes de mais nada, � lament�vel que a DALnet tenha sido levada a se preocupar com o assunto. Veterana do IRC, v�tima do progresso. Diferentemente do que disse o redator da Wired, n�o considero a DALnet (nem qualquer outra rede de IRC) exatamente uma "precursora" de Kazaa e similares: estes, como o Napster dos bons tempos, at� podem ter servi�os de bate-papo, mas num distante segundo lugar em compara��o com a atividade-fim dos programas/servi�os. Na verdade, muita gente que usa Kazaa n�o d� import�ncia aos recadinhos enviados por outros usu�rios. N�o por maldade, mas porque o Kazaa � um not�rio consumidor de tempo, mesmo quando fica quietinho em seu canto, ocupando banda com o leva-e-traz de arquivos. Uso decente, s� com uma conex�o de banda largu�ssima, um HD enorme com espa�o de sobra e um segundo micro s� para esse fim. Quem pode? Ao pre�o que est� a eletricidade, s� se for um computador a lenha.

Os servidores de IRC n�o podem fazer muito, mas a comunidade usu�ria desenvolveu seus pr�prios mecanismos limitadores de troca de arquivos. Programas populares de IRC, liderados pelo mIRC, contam com Fserves b�sicos; usu�rios espertos podem baixar Fserves mais sofisticados e customizar � vontade a oferta de arquivos. Pode-se impor um ratio: s� pode baixar se enviar alguma coisa em troca. Com a prolifera��o de programas que fazem a mesma coisa sem exigir pr�tica, habilidade ou ratio, os Fserves desceram ao subsolo do IRC, sendo usados para intercambiar o que ningu�m se mete a besta de revelar � luz do dia.

Dublado ou legendado?

Passou A Vida � Bela na Tela Quente. Sim, voc� j� viu esse filme no cinema; eu tamb�m. J� o imaginou dublado? Eis a destrui��o contratada pela Globo, que me fez lembrar que j� passamos por tempos mais bicudos.

Em alguns pa�ses todos os filmes s�o dublados. Em outros, todos s�o legendados. No Brasil h� um padr�o duplo: dublagem em infantis e na TV aberta, legendas em todos os outros.

Com a expans�o das locadoras, come�ou a surgir um mercado apreci�vel para fitas de v�deo dubladas: muita gente, independentemente da idade, n�o tem paci�ncia para ler aquelas letrinhas no rodap� da tela. Mas os cin�filos ortodoxos n�o aceitam a dublagem de jeito nenhum.

Depois de muito bate-boca, o DVD encerrou o conflito: no mesmo disquinho, o filme pode ser exibido com dublagem, com legendas ou sem tradu��o nenhuma -- o usu�rio � quem decide.

Nas transmiss�es da TV aberta, a maravilha do SAP ajudou a botar uma pedra sobre o assunto. Desde que seu aparelho de TV seja mais ou menos recente e o p�blico-alvo (esse ente mitol�gico) de sua esta��o local n�o seja taxado de caipira. Aqui em Resende n�o houve jeito: em A Vida � Bela, a tecla SAP s� dava como resposta "Op��o N�o Dispon�vel".

iG tamb�m vai de Discador: por que s� "quase" testamos

Baixei o programinha, mas n�o pude us�-lo para discar mesmo -- era o computador sem modem. De qualquer forma, na �rea da Telemar um discador � praticamente in�til (supondo que um discador seja t�o-somente um discador, mas ser� que isso � pedir demais?). Na d�vida, confira a rela��o completa das linhas do iG em todo o Brasil, cidade por cidade, extra�da de um arquivo integrante do Discador do iG.

Campeonato de gam�o pela rede aqui!

(obrigado pela dica, Divino Leit�o)

segunda-feira, fevereiro 24, 2003

iG tamb�m vai de Discador: testamos (quase)

O Discador do iG pode at� quebrar um galho, mas depende de onde voc� acessa. Na �rea de cobertura da Telemar n�o h� problemas com m�ltiplos telefones de acesso: � tudo 1500-2000, para o qual o acesso dial-up do [complete com o nome do seu sistema operacional favorito] serve muit�ssimo bem. Pelo menos enquanto o iG n�o der uma de UOL (confira abaixo os muitos posts sobre o problema).

sexta-feira, fevereiro 21, 2003

UOL: �ltima atualiza��o

Pelo menos desta vez o UOL s� me desperdi�ou quatro minutos. Liguei para a central de atendimento para "lembrar" ao suporte que meu login tinha sido mais uma vez bloqueado para acesso dial-up sem o "aux�lio" do suspeit�ssimo Discador. Se voc� tamb�m tiver esse problema, n�o importa o sistema operacional que voc� use (pode at� ser o Windows mesmo): diga que usa Linux. O analista de suporte n�o poder� argumentar coisa alguma antes de liberar seu acesso... pelo menos at� o pr�ximo bloqueio. Em todo caso, pedi para registrar uma queixa ao UOL pela reiterada inconveni�ncia.

Antes do Discador obrigat�rio, usu�rios n�o-Windows eram aceitos de bra�os abertos pelo UOL, pagavam suas mensalidades e se conectavam na santa paz. Agora t�m que implorar que o UOL quebre o galho de permitir que continuem fazendo exatamente como antes.

� verdade que o UOL promete, em sua p�gina de atendimento ao assinante, que os Discadores para Mac e Linux est�o a caminho. N�o se sabe para quando. Descontada a import�ncia estrat�gica dos usu�rios de Mac, os Linuxeiros t�m fortes motivos filos�ficos e ideol�gicos para dizer n�o a um Discador de c�digo fechado -- tantos quantos o UOL teria para liberar um Discador de c�digo aberto. Pelo menos prometeram alguma coisa para Mac e Linux. Para outros sistemas operacionais, nem brisa.

Gostaria de pensar que o �nico problema do UOL com sistemas n�o-Windows fosse a falta de Discadores espec�ficos. Se fosse, n�o barraria quem entra sem o Discador, e n�o barraria reiteradamente,da forma que verificamos. A p�gina de suporte, quando diz que usu�rios de Mac e Linux s�o autorizados a acessar sem Discador, n�o pode ser levada a s�rio. Por que dever�amos acreditar no trecho que promete o lan�amento de Discadores para essas duas plataformas?

Se o UOL deseja dar fim ao suporte a usu�rios sem Windows, que o fa�a, mas que seja �s claras, atrav�s de um contrato razo�vel. Os concorrentes, em sua maioria, n�o podem garantir n�vel de servi�o. Em compensa��o, n�o cobram mensalidade.

quinta-feira, fevereiro 20, 2003

UOL bloqueia outra vez

Continua a novela do acesso discado ao UOL. Depois de um breve per�odo em que o UOL fez o favor de me deixar entrar no provedor sem o uso do Discador, minhas tentativas de conex�o voltaram a ser negadas.

Disse antes, repito agora: o Discador � imposto aos usu�rios sem necessidade t�cnica, reprime o acesso por usu�rios n�o-Windows (o provedor pode argumentar que um dia teremos vers�es do Discador para Mac ou Linux, mas a situa��o atual � confort�vel para a equipe de suporte), pode automatizar discagens de forma lesiva ao bolso do usu�rio (ouvi algu�m falar em interurbanos indesejados para "achar linhas desocupadas"?) e pode ter fun��es al�m do mero processo de discagem e do conhecimento do usu�rio.

Se � desse jeito que o UOL espera sair do buraco, � poss�vel deixar de considerar a fal�ncia como uma forma de justi�a?

terça-feira, fevereiro 18, 2003

Dica do CAT:

INTERNET GR�TIS

A coisa vai pegar fogo. Este � o tema do programa Observat�rio da Imprensa que vai ao ar �s 22:30h de hoje, 18 de fevereiro de 2003, na TVE / Rede Brasil. Canal 2 na TV aberta (Rio), NET canal 18, SKY canal 23, DIRECTV canal 215, ou em v�deo online pela web:

http://www.tvebrasil.com.br/observatorio/aovivo.htm

Muita entrevista boa e um debate acalorado. N�o perca.

Pelo visto, o sistema de coment�rios dos posts est� passando por uns problemas t�cnicos. Aguardem...

Mais um blog altamente recomendado

A MPB COMO CASO DE POL�CIA

N�o sei se vou desenvolver a id�ia, mas ando pensando num romance policial que aproveite em seu enredo a gloriosa m�sica popular brasileira e sua pl�iade de figuras geniais. A personagem principal ser� uma detetive culta, charmosa e dura-na-queda, com idade em torno de 40 anos e que, f� de Debussy e Sch�nberg ("antes do dodecafonismo", esclareceria entre goles de bourgogne), n�o suporta MPB. Ela � obrigada a largar seus romances de Thomas Mann para ir ao encal�o do sujeito que, em pouco menos de um m�s, extirpou a l�ngua de Baiano Meloso, explodiu a sede da gravadora Trama e empalou Nelsinho Motta, sempre sorridente, com um banner dos Tribalistas.

Depois de seguir algumas pistas falsas, como supostas mensagens ocultas nas can��es de Carlinhos Brown, a detetive descobre que o assassino compartilha seu amor por m�sica erudita e fica dividida entre a repulsa pelo criminoso e a admira��o por seu senso est�tico. O cl�max ser� o cerco ao matador em plena Conven��o Internacional dos Imitadores de Ivan Lins, que ele pretende levar pelos ares. Nossa hero�na ter� de suportar a pior tortura auditiva da sua vida e capturar o fac�nora em meio a 10 mil Ivan Lins lookalikes -inclusive Chick Corea e Daniel Azulay- martelando seus pianos Yamaha e cantando "na Nicar���gua, capital Man���gua". O que ela deve fazer? Prender o "man�aco da MPB" ou juntar-se a ele? Sugest�es para o goiabamail.

segunda-feira, fevereiro 17, 2003

Google compra Blogger

O que faz todo o sentido. Nenhum dos dois produz conte�do. E nenhum dos dois depende de (ou � dependido por) portais � beira da fal�ncia. Breve, mais coment�rios para os assinantes da lista Pcbarreto.

A dica de lista de discuss�o para hoje

(quer dizer, essa eu j� conhe�o desde 1994, quando baixava e-mails precariamente via BBS)

sexta-feira, fevereiro 14, 2003

Bombardeio aos ot�rios!

A ingenuidade dos usu�rios � uma arma de destrui��o em massa.

NOTA OFICIAL: Microsoft alerta consumidores sobre emails falsos na Internet

Est�o circulando pela Internet falsas mensagens, de conte�do absolutamente inver�dico. Tais mensagens referem-se a supostas falhas nos produtos da Microsoft, sugerindo atualiza��es no sistema operacional Windows, bem como a realiza��o de sorteios de software por parte da empresa. Em virtude dos temas abordados e para esclarecimento de seus clientes, a Microsoft gostaria de informar:

1 - A Microsoft n�o tem como pol�tica de comunica��o com o cliente o envio de mensagens eletr�nicas n�o solicitadas, muito menos para a instala��o de programa ou corre��o. Toda e qualquer atualiza��o dos sistemas operacionais da Microsoft � feita por meio do Windows Update (www.windowsupdate.com), um servi�o de abrang�ncia mundial que centraliza e agiliza as atualiza��es liberadas pela empresa. Esta � a �nica fonte oficial para o usu�rio.

2 � A primeira mensagem menciona supostas falhas no sistema operacional Windows (n�o h� refer�ncias � vers�o) e diz que, para resolv�-las, o usu�rio deve fazer o download do arquivo www.microsoftbrazil.org/windowsupdate.exe, dispon�vel na Internet. O texto falso tem o seguinte remetente: suporte@microsoftbrazil.org. � altamente recomendada a n�o instala��o do arquivo descrito no corpo do email, uma vez que esta pode conter v�rus.

3 - A segunda mensagem � ainda mais grave. O autor diz que a empresa est� realizado sorteios de produtos e que, para concorrer, o usu�rio deve encaminhar seu n�mero de conta banc�ria ao email harryadans10@netscap.net. A empresa nega a realiza��o de qualquer concurso e n�o recomenda o envio de informa��es pessoais ao remetente, que utiliza-se de SPAM para propagar sua mensagem.

4 � De acordo com a Abranet, a Associa��o Brasileira dos Provedores de Internet, os emails em circula��o s�o absolutamente falsos e podem trazer danos graves aos usu�rios que instalarem a suposta corre��o. A Abranet j� alertou a todos os provedores associados sobre as mensagens.

5 � A empresa ainda recomenda aos usu�rios de computadores manterem sempre seus sistemas operacionais atualizados, assim como os antiv�rus dispon�veis no mercado. Quanto mais atualizados estiverem, menores s�o as chances serem contaminados por algum v�rus ou sofrerem qualquer outro dano em seus computadores.

S�o Paulo, 14 de fevereiro de 2003

Microsoft Brasil

quinta-feira, fevereiro 13, 2003

De volta ao tecladinho de brinquedo



Este n�o � o teclado de brinquedo, mas o leg�timo Model M. Tenho dois desse, ambos em vers�o ABNT2.

O teclado velho n�o era pretinho. N�o tinha as tr�s famosas teclas do Windows. N�o tinha as teclas extras de abrir os programas de Internet nem as de controlar o tocador de som. Desconhecia totalmente o que eram "Wake Up", "Sleep" e "Power". No entanto, faz uma tremenda falta.

Semana passada foi encostado temporariamente o teclado Model M. Feliz � a vida do gugonauta que descobre que n�o est� sozinho quando considera a belezoca da IBM como o melhor teclado da Hist�ria (ou da "pr�-Hist�ria", como achavam tantos transeuntes descrentes). No entanto, embirutou de repente, por um defeito que n�o era dele: j� � o terceiro conector DIN/Mini DIN que apresenta esse problema.

Fui atr�s de um teclado zero-quil�metro s� para manter as atividades de sempre, mas que pelo menos fosse ABNT2 (para quem se acostuma, representa um ganho de produtividade) e dispensasse o adaptador. Marca popular, que prefiro n�o dizer qual �. Barat�ssimo; quase tanto quanto um bom descanso para pulsos. Deve ser por isso que tanta gente atura teclados de segunda sem reclamar e n�o d� a menor bola para descansar os pulsos. Os chineses deitam e rolam.

Leve e fininho, o teclado acaba sendo jogado de um lado para o outro ao menor sopro. Os apoios n�o proporcionam uma inclina��o ideal. As teclas at� que n�o s�o das piores, mas s�o notavelmente rasas. As "Wake Up", "Sleep" e "Power" ficam coladas �s teclas normais. E ainda n�o sei como ativar as tais teclas extras sem o CD de instala��o.

Resultado: � pouco melhor que um brinquedinho. N�o me levem a mal: n�o esperava a solidez e os cliques do Model M, mas o n�vel est� caindo. N�vel do teclado ou do consumidor?

terça-feira, fevereiro 11, 2003

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

quinta-feira, fevereiro 06, 2003

Spam de celulose

Pela segunda semana a Veja (de papel, inteirinha, igual � da banca) chega � minha casa sem eu pedir. N�o s� n�o pedi, como recusei explicitamente todas as ofertas do telemarketing. Se a Abril ousar cobrar por "engano", o Juizado Especial C�vel de Resende vai ter trabalho.

Visitem!

AliceRamos.com � uma iniciativa da jornalista especializada em Marketing Alice Ramos. O site � editado pela jornalista Carla Baiense e conta com uma seleta equipe de colaboradores, composta de empres�rios, consultores e jornalistas.

AliceRamos.com tem como foco a cobertura global dos assuntos relacionados a Tecnologia da Informa��o, Telecomunica��es e correlatos, al�m de trazer not�cias comentadas. O site � uma op��o de fato para um grupo especial de leitores, executivos e profissionais que precisam de informa��o confi�vel para tomar suas decis�es no dia-a-dia do trabalho, ou seja, o ponto de encontro dos decision makers da Tecnologia da Informa��o.

O endere�o: www.aliceramos.com

quarta-feira, fevereiro 05, 2003

Tamb�m estou aqui com a Isto� Dinheiro, mat�ria de capa lembrando (celebrando ou lamentando?) o desastre do AOL Time Warner. Depois eu comento.

O fim de uma era

A not�cia do dia, da Wired:

Chat Network Nixes File Sharing

� isso a�, galera. Depois de todos esses anos, a hist�rica DALnet... E o Novo Usu�rio T�pico sabe o que � IRC? Voltarei ao assunto no e-mail do dia (para assinar, pcbarreto-subscribe@yahoogrupos.com.br).

Buuuuuum!

"The scientific experiments run on the shuttles are not cutting edge. There have been no major breakthroughs scientifically in 22 years of shuttle flights. Even the breakthrough consumer products of the Apollo era were based mostly on PR campaigns by companies that had developed the products earlier for other applications. I call this Tang technology. The space program was great for sales of Tang, one of the least palatable beverages of all time."

N�o h� link para o artigo inteiro de Gary North. Quem quiser, pode me pedir por e-mail (barreto@pobox.com). Acredito que as newsletters da lista Reality Check tenham um quociente de intelig�ncia alto demais para um depositozinho de textos. :-) Melhor assinar a lista aqui.

terça-feira, fevereiro 04, 2003

Videotexto, uma paix�o


(Imagem meramente ilustrativa; nada a ver com qualquer videotexto brasileiro)

No come�o da d�cada de 80 a Telesp, ent�o companhia estatal de telecomunica��es, lan�ou um servi�o de transmiss�o de texto e gr�ficos por telefone, usando a televis�o para mostrar os caracteres. Servi�os como not�cias, previs�o do tempo e games como o pong eram oferecidos tentando atrair usu�rios dom�sticos e corporativos. A experi�ncia durou pouco tempo, e refletiu a baixa aceita��o da tecnologia no mundo todo, a excess�o ocorreu na Fran�a, onde a tecnologia chamada l� de Minitel ganhou grande base de usu�rios e servi�os de conte�do, quadro que persistiu at� os anos 90 rivalizando com o in�cio da internet comercial naquele pa�s.


(nomes mudados para proteger os inocentes)

Niter�i, primeiros anos da d�cada de 90. Depois de muito ler em revistas de inform�tica de segunda m�o, finalmente Humberto teria uma experi�ncia real com gente conectada (melhor que falar em "micros conectados"). Nada de janelinhas coloridas, nada de PCs, nem mesmo BBSs: o videotexto era muito mais din�mico para passeadores online ocasionais. E o computador era o detonado Expert Plus de Diogo, um usu�rio que somava condi��es ideais: alt�ssima fissura e baixa vigil�ncia paterna. O pai separado pagava as contas telef�nicas sem olhar. Entrou no Videotexto da Telesp na velocidade padr�o de 1200/75: 1200 bits por segundo para receber, 75 para enviar. E ainda parecia melhor que acessar BBS a miser�veis 300 bits por segundo.

Humberto viu o rolar das letrinhas em 40 colunas e n�o conteve sua vontade de p�r as m�os naquela maravilha. Os dois cumpriram a tradi��o dos gaiatos interconectados: inventaram uma personagem feminina para participar de uma esp�cie de cruzamento de ICQ com IRC. E da�? E se do outro lado houvesse mulheres se fazendo de homens? Naquela "velocidade" de conex�o ningu�m podia matar muito tempo com filosofices, e era melhor marcar encontro logo de uma vez -- se � que o outro lado levaria a s�rio. A fajutice online � ancestral.

A not�cia do dia:

http://www.nytimes.com/2002/05/12/technology/ebusiness/12NASA.html?ex=1045304736&ei=1&en=38da34809c336817

segunda-feira, fevereiro 03, 2003

Veja em Veja:

A vit�ria dos piratas
A ind�stria n�o sabe mais como conter os falsificadores, que agora come�am a entrar no ramo de DVDs

Algu�m vai se meter a besta de ir atr�s da m�fia chinesa?

Deu no Watcher...

Projeto Galinha Zero
Contaram-me recentemente uma hist�ria ocorrida na cidade governada por Odorico Paraguassu: depois da apreens�o de um contabando de 50 galinhas, o prefeito despacha: "delegado, encaminhe essa carga de 40 galinhas apreendidas"! O delegado ao sub-delegado: "encaminhe essa carga de 30 galinhas apreendidas"! O sub ao ordenan�a: "encaminhe essa carga de 20 galinhas apreendidas"! O ordenan�a ao almoxarife: "encaminhe essa carga de 10 galinhas apreendidas"! No fim do dia um soldado chega ao almoxarife e pergunta: "e aquele contrabando de galinhas"? Ao que o almoxarife responde: "que nada, foi boato"...

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