domingo, setembro 24, 2006

De Diogo Mainardi, aqui:

A nossa literatura foi sempre muito escolástica, e isso dai era uma medalha para quem queria fazer algum tipo de carreira em outra área. Essa literatura de Fardão é muito característico nosso, o discurso empolado, do engano. Não é uma literatura franca, aberta. É algo que serve de trampolim para conseguir alguma outra coisa. Gente parasitária que quer conseguir algo em troca. Sempre foi uma moeda de troca. Não é uma literatura pura. É para conseguir posições de poder, ou para se associar a alguém que tenha posição de poder, o que é pior ainda.


Obviamente, trata-se do Brasil. A literatura não é um caso isolado. Troquem "literatura" por "indústria de software". Muda muita coisa?

Voltarei ao assunto.

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