quinta-feira, março 25, 2004

"Os fotologs são um sucesso brasileiro porque não é preciso saber ler nem escrever." Isto e muito mais... aqui.

Leiam! Leiam! Leiam!

Se provocou divisão no establishment petelho-publicitário leitor do Blue Bus, não pode ser totalmente mau.

(A leitura é grátis; o tempo que perdemos nos formulários do Globo é que não tem preço)

A pior parte (por isso, mais desprezada) da programação é a documentação, e a parte mais chata da gravação é a rotulagem.

quarta-feira, março 24, 2004

As novas regras do BliG

Desde 15 de março está em vigor este contrato. Não sei de onde tiraram aquilo; só está claro que a fonte é mais tipicamente americana que o beisebol, a torta de maçã e os assassinatos em série.

Destaque para a cláusula 12: "Inserir material que (i) seja contrário aos padrões estabelecidos para material de acesso público; ou que (ii) careça de verdadeiro valor cultural, literário, artístico, político, educacional ou científico." Pois lá vamos nós aos mananciais dos gringos:

In Miller v. California, 413 U.S. 15 (1973), the Supreme Court set out the following test for determining whether material was obscene; (a) whether the average person, applying contemporary community standards would find that the work, taken as a whole, appeals to the prurient interest; (b) whether the work depicts or describes, in a patently offensive way, sexual conduct specifically defined by the applicable state law; and (c) whether the work, taken as a whole, lacks serious, literary, artistic, political or scientific value.

Também encontramos a "insistência fastidiosa", uma figura jurídica tão interessante que (referindo-se ao importúnio causado por spamzeiros) é reproduzida à exaustão em tudo que é contrato de usuário...

terça-feira, março 23, 2004

Orkut cansa?

Essa é uma crítica comum ao Orkut: é limitado o fôlego do sisteminha de conhecer gente. Correta observação, mas não é esse o maior problema. O Orkut, como dizem os paulistanos sobre os amores de verão, não sobe a serra: é interessante quando se está lá dentro, navegando no emaranhado de contatos de contatos de contatos ou trocando mensaginhas nos grupos comunitários, o que não se reflete muito em vínculos off-Orkut. E a própria rede de contatos não se leva muito a sério: todo mundo diz que é amigo de todo mundo, os pontos de karma vão lá para as alturas, mas a festinha virtual não sai disso.

Manchas de caráter também devem ser expostas

Sim, eu leio todo dia.

sexta-feira, março 19, 2004

Trof�u abacaxi

Que triste � a vida de quem depende de cibercaf�s. Em todos estes anos de estrada, ontem visitei o que � provavelmente o pior de todos do Rio de Janeiro. Do estado inteiro? Do Brasil? Do mundo?

Para n�o dar corda a advogados picaretas, n�o digo qual � o cibercaf�. Tudo que posso dizer � que fica na Zona Sul e divide espa�o com uma lan house. O que, por si s�, n�o � defeito, desde que o gerente saiba como se faz. N�o era bem o caso.

Desde o balc�o fui tratado com a mais solene indiferen�a. Sem contato visual e num idioma estranho que talvez os adolescentes fissurados entendam melhor que eu, limitou-se a me emprestar um teclado para preencher um cadastro absurdo com nome, sobrenome, endere�o e telefones (algo a ver com prote��o ao "dimenor". Se voc� tiver mais de 18 anos e cair nessa esparrela, n�o pisque: invente quaisquer dados veross�veis), cobrar o acesso antecipadamente e indicar onde ficava a fila de usu�rios. Depois de uns vinte minutos, a m�quina. O monitor, de 17 polegadas, era bom, e o mouse �ptico tinha um clique esquerdo decente -- o direito estava desativado por um estranho programa que travava o acesso � �rea de Trabalho normal, impedia o uso de qualquer programa al�m do browser e escondia o Internet Explorer sob uma interface absurda.

O teclado parecia ter sido aproveitado do lixo: a barra de espa�o s� funcionava a duras penas e a letra W, afundada por algum usu�rio mais violento, funcionava bem at� demais. A conex�o era lenta, lenta, lenta. De vez em quando, um pentelhoware pipocava janelinhas de propaganda. E no fundo da tela, uma pequena imagem solit�ria de uma mulher nua.

O pior � que estava repleto de clientes! O indiferente atendente n�o estava t�o errado em seu comportamento: usu�rio gosta de ser tratado como lixo.

quarta-feira, março 17, 2004

Última forma: entrou mais um brasileiro na comunidade.

Ninguém está só

Achei no Orkut uma "comunidade" de fãs de Sigue Sigue Sputnik. Eis a globalização: a banda é britânica, o fundador da comunidade é brasileiro e é acompanhado de outro brasileiro, dois japoneses e um canadense.

Bem que os amantes do rock "bom" e do rock "certo" sempre disseram: os próprios ingleses odeiam o SSS. Tudo bem que Tony James, o elemento pensante do SSS, também odeia inglês (o idioma), pois assassina sem dó, linha por linha, o mais amplamente disseminado produto cultural britânico. Inclusive caindo naqueles erros crassos que um aluno do CCAA não cometeria nunca. Mas deixa para lá.

E, de uma vez por todas, o Sigue Sigue Sputnik continua na ativa. Os fãs é que permanecem mortos de vergonha. Como é que se chama "peer pressure" em português? :-)

E o livro?

Não, pessoal: Sangue em Pastópolis e Pato ao Molho Pardo (desde que considerados uma obra só) não estão em site nenhum. Em livro, muito menos... por enquanto.

Confirmando a autocrítica da nota anterior, minha cunhada adolescente também achou Pato chatíssimo.

Buzz é tudo

Na falta do MBA intensivo por conta própria do Alexandre, coisa de gente chique, apelei para a Amazon. Há um ano e pouco li The Anatomy of Buzz. Vai ser difícil ler um desses em português, mas está valendo.

Toda vez que eu duvidava do marketing boca-a-boca, aparecia na caixa postal uma mensagem vinda não sei de onde perguntando "Você é você mesmo, que escrevia aquele Sangue em Pastópolis* no BBS?"

Era BBS porque a Internet comercial nem existia. Sobre BBS, para a referência da garotada, há um artiguinho pronto (o assunto, porém, está longe de ser esgotado). Sobre Sangue em Pastópolis, é longa a história.

O conceito já estava na minha cabeça desde os primeiros meses de 1994. Depois de extensa pesquisa de mercado, em 23 de maio de 1995 foi distribuído o primeiro capítulo do folhetim nas grandes redes de BBS ("grandes", mas os fóruns de mensagens tinham abrangência apenas nacional, quando tanto). Por alguns meses mandei dezenas de capítulos em intervalos mais ou menos regulares; mais tarde, diante de outros afazeres, encostei o Sangue. Nesse tempo, a onda era a Internet. Não que BBS tivesse se tornado brega, mas os micreiros foram apresentados ao que era chique. As comunidades BBSianas (e, conseqüentemente, a base de leitores do Sangue) se dispersaram gradualmente, reduzindo minhas chances de retomar o folhetim do jeito que era.

Só que, nesse tempo todo, nunca deixei de ser lembrado como autor do Sangue. De vez em quando eu ficava sabendo de leitores das antigas que colecionaram os capítulos e até hospedaram os respectivos arquivos em seus sites pessoais. Assim, além de conhecer muitos fãs, redescobri capítulos que nem eu tinha mais (erros de backup não perdoam ninguém). Tudo conspirava para um ressurgimento.

A oportunidade surgiu em 2000, quando o heróico Flávio lançou a primeira versão Web do Rumor (não adianta procurar; não está mais disponível) e me convidou para uma dupla missão: aproveitar o espaço do site para republicar os capítulos prontos do Sangue e dar seqüência ao folhetim com capítulos novinhos. Com direito às sensacionais ilustrações de Marcelo Martinez. Assim foi feito.

Em 2002, em nova encarnação do Rumor, aproveitei a onda de sucesso de Sangue em Pastópolis e publiquei um novo folhetim: Pato ao Molho Pardo. Esse, tenho que confessar, não foi exatamente um arraso. Para piorar, o site durou pouco e está fora do ar. Resultado: os fãs é que se encarregam de redistribuir as duas séries. Nada como o buzz. As voltas que o mundo dá.

* Só que, naquele tempo, o título era diferente. Nunca se sabe o que os advogados vão aprontar.

Como levar sua lista de contatos do Outlook para o LinkedIn


Em meus testes do LinkedIn (o imitador "sério" de Friendster e Orkut), verifiquei um probleminha para usuários do Microsoft Outlook em português: quem seguir as instruções do site não conseguirá exportar corretamente a lista de contatos de modo a convidar os amigos coletivamente. A não ser com os devidos truquezinhos...

1) Exporte os contatos para um arquivo CSV conforme a receita.

2) Abra esse arquivo no Bloco de Notas.

3) Na primeira linha do arquivo, substitua "Nome" por "First name", "Segundo nome" por "Last name" e "Endereço de correio eletrônico" por "E-mail". Salve.

4) Abra o arquivo no Excel para deixá-lo de banho tomado. Dê um fim em todas as colunas diferentes de "First name", "Last name" e "E-mail", que serão desnecessárias para os devidos fins. Aproveite o lance, selecione os registros com e-mail em branco e exclua todos. Em seguida, assegure-se de que as células "First Name" e "Last Name" de cada registro estejam preenchidas com nome e sobrenome que façam sentido (nada de nomes sem sobrenome, apelidinhos ridículos ou cópias do próprio endereço e-mail). Salve como CSV.

6) Volte ao LinkedIn e exporte esse arquivo.

terça-feira, março 16, 2004

Ilusões interneteiras

1) Tudo chega ao seu micro - plim! - num passe de mágica. É o que costumava dizer Hollywood, aquela aldeia que todo mundo finge que não leva a sério. É o que costumam dizer as madames chocadas com a pirataria. Devem imaginar mesmo que qualquer Kazaa ou eMule forneça um filme completo (qualquer filme), a um clique, em trinta segundos. E, para maior praticidade, já gravado em CD ou DVD.

2) O Google sabe tudo. Em primeiro lugar, nem sempre existiu Google; muitos e muitos usuários se lembram do tempo em que o AltaVista reinava supremo em popularidade, o Northern Light era o oráculo digital mais poderoso, os brasileiros (mal representados em ambos) preferiam o risível Radar UOL. Se não havia unanimidade sobre os oráculos, por que haveria sobre a qualidade de suas respostas? Ninguém consegue fazer melhor que o Google, que tem um poder de fogo que nem o mais ambicioso de seus concorrentes poderia um dia sonhar em atingir. Mas a fé cega nas respostas do site de busca é uma situação anômala.

Fui muito cruel?

Pensando bem, o Mercado Livre não está só. O Yahoo! Brasil também é basicamente um site em inglês parcialmente "localizado". De tempos em tempos a língua original vem à tona respirar. Como Moby Dick.

Verdades inadiáveis sobre o Mercado Livre (I)

Não existe Mercado Livre. O que existe é o Mercado Libre (note a grafia espanhola), sediado em Miami, que por acaso foi traduzido para o português. Na verdade, não diria nem que foi traduzido, nem vertido, nem "localizado": o espanhol continua vivo e se mexendo, trancado no porão; de vez em quando seus tentáculos saem pelas janelinhas. O trabalho da equipe de manutenção do site é conter os surtos exibicionistas da versão original em língua castelhana, mantendo-a tão quietinha quanto possível.

O pior é que não dá certo. De vez em quando, por acidente, a página aparece com a coluna da esquerda em português e a da direita em espanhol (e não é a famigerada "Em manutenção/En Mantenimiento"), ou surge uma frase perdida no idioma estrangeiro entre um item e outro de um formulário.

Bons tempos do Starmedia, o portal que surgiu de uma idéia que muitos brasileiros consideram uma birutice: criar uma comunidade virtual da América Latina (mini-teste ao ilustre leitor: defina rapidamente o que é "América Latina"). Fernando Espuelas, o uruguaio-prodígio, foi atrás dos bônus, mas assumiu os ônus: brasileiros falam português, não suportam portunhol ou traduções mal-ajambradas, os sites brasileiros do Starmedia tinham como ponto de honra levar isso em conta (O Site/El Sitio, outro fenômeno da bolha, seguiu o exemplo).

Isso era no tempo em que havia sob o mesmo teto um Starmedia, um Espuelas e um caminhão de dinheiro dos investidores. Starmedia já era, Espuelas saiu da tela do radar e o dinheiro desapareceu. Aos pontocoms remanescentes restou uma esperança que cheira mal: sem sair da Collins Avenue, pilotar um embrulho pan-latino. Impunemente.

segunda-feira, março 15, 2004

Suporte suportável



Se a assistência técnica do fabricante do seu micro anda abaixo da crítica, relaxe: já foi pior. No princípio, microcomputador doméstico chegava no fundo da mala de algum contrabandista privilegiado. O certificado de garantia de algum país distante nada valia no Brasil; a assistência técnica era precária e estava toda voltada para os micros nacionais das empresas. Portanto, em caso de defeito, o usuário tinha que meter a mão na massa: com o apoio de uma documentação escassa e de raros precedentes de exemplo, era preciso abrir a máquina e fuçar tudo até achar uma solução.

Não era nada fácil, mas foi assim, superando os obstáculos mais absurdos, que se formaram os grandes cobras em hardware que carregam o piano de milhões de micros sem marca e sem garantia. Mesmo depois de superada a reserva de mercado, estes consultores ainda fazem escola. A informática pessoal escapou ao feudo de meia dúzia de iniciados e se tornou popular, os micros são vendidos em lojas de eletrodomésticos e o suporte tem que acompanhar esta tendência. Mas no imaginário geral, o técnico continua sendo aquele garoto com jeito de gênio da informática, espinhas no rosto, óculos modelito Bill Gates, que usa computador por hobby e se diverte nos fins-de-semana encontrando soluções mágicas para os problemas dos micros dos outros... Você daria dinheiro para ele?

Considerando o abismo que separa o técnico do usuário iniciante, é preciso admitir que no suporte de informática operam alguns maus profissionais que se aproveitam do desespero dos clientes (máquina parada significa prejuízo) e jogam seus honorários para a estratosfera. Pelo menos neste aspecto, indústria e usuário concordam: evitar ao máximo contratar o serviço do “rapaz do computador”, considerado caro por ambos.

Atualmente, investir num atendimento olho-no-olho não adianta muito mesmo. Vantagem para a fábrica: se entrarem no mercado 50 mil máquinas iguaizinhas, quando ocorrer um problema em uma delas, teoricamente a solução se aplicará igualmente às outras 49.999. O reverso da medalha: as dicas do suporte oficial raramente escapam do óbvio.

O suporte por telefone, por natureza, é limitado. Funciona bem para os problemas “cruciais” dos iniciantes, distinguir uma gaveta de CD-ROM de um porta-copos, mas é um sistema precário quando precisa orientar o usuário nas questões mais cabeludas, examinar a coisa de verdade e encontrar a origem do defeito. E abrir a carteira de novo, nem pensar: o comprador sempre partirá do pressuposto do suporte grátis pelo tanto que o Código do Consumidor o amparar (e mais alguma coisa por conta da benevolência do fabricante). Mesmo que um 0800 precário seja menos compensador ao usuário do que chamar um suporte independente.

Não vale comparar o micro à batedeira, ao aparelho de som e ao forno de microondas, apesar de serem vendidos de forma semelhante: carregar o micro debaixo do braço e levá-lo à assistência técnica autorizada é uma opção, mas nem tanto. O computador é muito delicado para ser transportado de qualquer jeito, e muitos clientes nem sabem desconectar todos aqueles cabos. O comprador de micro deve se acostumar com a idéia de que micros falham, plug-and-play não tem os poderes da varinha de condão da Fada Madrinha, o software “amigável” requer algum aprendizado, e uma visita do consultor pode ter um valor inestimável. Ruim com o “rapaz do computador”, pior sem ele.

Odeio copiar e colar de blogs dos outros, mas este merece. Aqui, o original e os comentários.

JORNALISMO EM UMA ÚNICA LIÇÃO

1. A apuração

Repórter, por telefone: "Boa tarde, sr. Wecsley. Tudo bem?".
Entrevistado: "Boa tarde. Tudo bem".
Repórter: "Gostaríamos de saber se o senhor tem alguma ligação com o ex-assessor do governo para Negócios Escusos, Inocêncio Afanés, que foi afastado do cargo na semana passada".
Entrevistado: "Ligação? Não, nenhuma. O que sei sobre isso é o que sai nos jornais".
Repórter: "Olhe, temos a informação de que Afanés favoreceu ilegalmente a empresa Silva & Silva, com sede em Piçaraguatuba. Sabemos que seu nome completo é Wecsley Silva e o senhor nasceu na região de Piçaraguatuba. Ainda nega a ligação?".
Entrevistado: "Meu amigo, eu sou técnico de futebol. Meu negócio é fazer o Chapetuba Futebol Clube sair da 27ª divisão. Deve haver mais uns 10 mil Silvas lá em Piçaraguatuba. Não me meto em política, não tenho nada a ver com isso".
Repórter: "Está bem. Muito obrigado pela sua atenção".
Entrevistado: "Disponha. Desculpe alguma coisa".

2. O texto publicado

Wecsley nega envolvimento no escândalo Afanés

Técnico do Chapetuba admite que 10 mil pessoas podem ter sido beneficiadas ilegalmente e pede desculpas à torcida

quinta-feira, março 11, 2004

E num passe de mágica o Mercado Livre entra naquele estado de manutenção bilíngüe.

Mistério da Humanidade nº 7864837926478231

Qual é o efeito prático da tal associação entre o Mercado Livre e o eBay?

Certeza da Humanidade nº 8237409817548479

Com o "fim" dos caça-níqueis, junte uns cacarecos para os quais haja demanda razoável, anuncie-os no Mercado Livre a preço inicial de 1 real e junte uns amigos de inteira confiança. Mais divertido que qualquer blackjack eletrônico. Mais alguma dica de como se dar bem/se dar mal no Mercado Livre? Escreva para nós.

quarta-feira, março 10, 2004

Hoje, o dia dos quatro anos do apogeu da bolha pontocom. Está faltando a análise definitiva do fenômeno: a bolha e os bolhas.

Para os saudosistas: Atari 2600 por Salomão Gladstone


Continuam no ar meus artigos sobre videogames antigos no site Fliperama muitas vezes assinados por meu secretário especial Salomão Gladstone.

E não só: o artigo do Atari 2600 (sim, aquele que todo mundo já teve) tem recebido destaques freqüentes na home do iG. O que está esperando? Clique já (abre em nova janela).

Oportunamente linkarei aqui no blog toda a série da seção Emuladores..

terça-feira, março 09, 2004

Monumentos

Sexta-feira estive em Valinhos. Nem eu nem o motorista sabíamos como chegar à prefeitura, o ponto de encontro. E não tinha nenhuma pista de como seria o aspecto da prefeitura. Não foi difícil: quando vi a agência automática do Banespa, senti que era ali mesmo.

segunda-feira, março 08, 2004

Mais antispam

Ligação do Prêmio iBest querendo saber se eu já ia depositar meus dois votos nas Web-urnas. Recebeu a carta da empresa de auditoria com a senha de votação? Sim. Recebeu o e-mail com o login de votação? Não. Ainda não? Certamente que não. Então aguarde; a mensagem será logo reenviada.

Antispam, como sempre.

É tão grande o bombardeio de mensagens "Vote em mim" em cada temporada de Prêmio iBest que os serviços antispam não têm alternativa além de passar a tesoura em todos. Ainda que, nesse processo, metam o bedelho no próprio conteúdo das mensagens.

Isso, é claro, quando o antispam é independente. Poder-se-ia taxar o antispam de rigor em excesso ou de insensibilidade à realidade do usuário, mas nunca de parcialidade, conchavo ou amarelismo diante dos folclóricos "donos do poder". Quantos podem argumentar nesse nível?

quarta-feira, março 03, 2004

Compre seu exemplar de Morte e Vida Celestina até o dia 4 de março e ganhe um autógrafo do autor.

terça-feira, março 02, 2004

É fantástico

Um raio fritou algum componente na outra ponta do link de rádio (o equipamento deste prédio, por mero acaso, não foi afetado pelos surtos de tensão que a Cerj nos envia de brinde). Consertaram tudo em menos de 24 horas. Para quem conhece a Nossa Região, é nada menos que um milagre.

O mais chato foi acessar a 33.600 bps, ocupando telefone, nesse meio tempo. Era o único que tinha que funcionava -- mesmo que, dos dois micros, só um tivesse slot ISA (hein?) para encaixá-lo. Mas é difícil, difícil, difícil. A Internet não é mais feita para modems, ainda menos para modems lentos.

segunda-feira, março 01, 2004

Aniversário

Fantástico. Tudo que é robozinho conectado à Rede sabe o dia em que eu nasci.

Vantagem de estar longe: os parentes não telefonam, cortesia dos custos astronômicos dos interurbanos. Quase metade só de impostos; um por cento para o Fust (até agora) inútil.

Desvantagem: os eventos reais comemorativos estão adiados. De qualquer forma, do jjeito que chove neste momento, não seria hoje que os cariocas movidos a sol se mexeriam...

Mais uma vez, o fim está próximo...


Uma versão editada de dois posts anteriores acaba de ser publicada aqui.

Novo bombardeio de vírus de e-mail. Como de costume, cada mensagem vem com "algo" anexado. Como de costume, os "remetentes" têm algo de conhecidos. Como de costume, o antispam custou um pouco a barrar a enxurrada de picaretagem.

Na verdade, o filtro do Pobox está tão ocupado que a lista de "Discards" nem está aparecendo.

Problemas no seu procedor de acesso? Preste atenção ao seu próprio discurso. Faça-se de besta ao ligar para o suporte e o sub-assistente de auxiliar de analista o enrolará até o Juízo Final. Diga algumas palavras mágicas e ele assumirá, estilo Eu, Eu Mesmo e Irene, a personalidade de Sujeito com um Mínimo de Tutano (ou pessoalmente, ou através de um colega que saiba -- já é mais do que se pode esperar de 95% dos técnicos). Não diga que alguma página não está carregando. Diga que há sérios problemas de tráfego na porta 80.

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